loader

Itália poderá pagar 1.000 euros por mês para mulher que decidir não abortar

  • Home    /
  •    Notícias    /
  • Itália poderá pagar 1.000 euros por mês para mulher que decidir não abortar
Itália poderá pagar 1.000 euros por mês para mulher que decidir não abortar

Na esteira de um projeto de lei para tornar a barriga de aluguel um crime universal na Itália, foi apresentado no Senado um projeto de lei para pagar 1.000 euros por mês a mulheres grávidas de baixa renda que concordarem em não fazer abortos.

Após o projeto de lei sobre barriga de aluguel ter sido aprovado pelo comitê de justiça da câmara alta na quarta-feira (03) e pela câmara baixa no mês passado, o texto recebeu uma emenda do senador Maurizio Gasparri.

Líder do Senado pelo partido de centro-direita Forza Italia, Gasparri disse que essa "renda de maternidade" era um "bom incentivo para proteger o feto".

Barriga de aluguel

A proposta de emenda que proíbe a barriga de aluguel estipula que o pagamento desse tipo de "prestação de serviço" seja considerado um delito passível de pena de prisão de quatro a dez anos, além de uma multa variando entre 600.000 e dois milhões de euros.

O projeto de lei apresentado pelo partido Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, propõe classificar a barriga de aluguel como um "crime universal", aplicável inclusive em casos realizados no exterior.

Segundo o Il Globo, a proposta pretende encerrar de maneira controversa uma prática frequentemente adotada por casais gays italianos nos EUA e em outros países.

Outra medida restritiva proposta pela Liga diz respeito à penalização de funcionários públicos responsáveis pelo registro de crianças nascidas através da prática de barriga de aluguel.

Tanto Giorgia Meloni quanto Matteo Salvini, líder da Liga, condenaram a prática de barriga de aluguel, descrevendo-a como "abominável". Eles criticam esse método por, segundo eles, envolver o pagamento a mulheres supostamente vulneráveis e por privar as crianças de contato com suas mães biológicas.

Oposição ao aborto

A oposição de centro-esquerda está se mobilizando ativamente contra a aprovação deste projeto de lei.

O governo tomou uma decisão controversa ao permitir que ativistas pró-vida acessem e participem dos serviços de informação sobre o aborto, informou o Il Globo.

Realizar um aborto na Itália já é bastante difícil, uma vez que mais de dois terços dos médicos no país se opõem ao procedimento, citando razões morais ou religiosas.


Publicada por: RBSYS

BAIXE NOSSO APP

Utilize nosso aplicativo para escutar Voz do Avivamento direto de seu dispositivo movel.

img

Copyright © 2024 Voz do Avivamento. Todos os direitos Reservados.