Na Inglaterra, o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) anunciou que não vai mais prescrever bloqueadores de puberdade às crianças que querem fazer a troca de gênero.
A decisão foi considerada histórica, conforme a Revista Oeste, e a partir de agora os medicamentos ficarão disponíveis apenas para ensaios clínicos de pesquisa.
O órgão de saúde finalmente admitiu que “não há evidências suficientes para apoiar a segurança ou eficácia clínica” dos hormônios que interrompem a puberdade com o objetivo de mudança de sexo.
‘Crianças foram usadas como cobaias’
Há anos que tantas crianças foram usadas como cobaias para os experimentos da militância LGBT.
A agência de notícias do Reino Unido, PA Media, informou que, atualmente, o NHS prescreve bloqueadores de puberdade para menos de 100 jovens na Inglaterra e que todos poderão continuar com seus tratamentos.
Além disso, as clínicas particulares têm permissão para continuar administrando as mesmas medicações para a troca de gênero. A decisão de não continuar com os procedimentos foi da saúde pública do país.
Lembrando que os bloqueadores de puberdade são medicamentos utilizados para atrasar ou suspender o início da puberdade em crianças e adolescentes. Infelizmente, pouco se divulga sobre os sérios danos de saúde que eles causam.
Críticas de grupos LGBT
Conforme o Christian Post, a Stonewall, um grupo britânico de defesa dos direitos LGBT, expressou preocupação com a decisão, alegando que, embora a nova regra não interfira com menores atualmente em tratamento, poderá impedir que cerca de “mais 8.000 jovens iniciem um regime bloqueador da puberdade”.
“Todos os jovens trans merecem acesso a cuidados de saúde oportunos e de alta qualidade. Em última análise, o que importa é que os jovens trans e com diversidade de gênero tenham os melhores cuidados possíveis, e acolhemos com satisfação qualquer investigação que leve a esse resultado”, afirmou Stonewall.
Estudos recentes, no entanto, mostram que a preocupação é outra. A onda de transição de gênero não é um ato neutro, mas pode ter efeitos significativos em termos de funcionamento psicológico de todas as crianças e adolescentes que já estão transitando em sua “nova identidade”.
Já em outubro de 2022, o NHS propôs diretrizes instando os médicos a não encorajarem tão facilmente os menores à transição social, alterando os seus nomes ou pronomes durante o que pode ser uma “fase transitória”.
Vale ressaltar que crianças de apenas 4 anos de idade foram encaminhadas com o diagnóstico de “disforia de gênero” para tratamento hormonal. É possível que muitas delas já estejam com a saúde comprometida.
Publicada por: RBSYS
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