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Idosa de 115 anos se torna a pessoa mais velha dos EUA: ‘O Senhor me mantém viva’

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Idosa de 115 anos se torna a pessoa mais velha dos EUA: ‘O Senhor me mantém viva’

Uma mulher de 115 anos é a pessoa mais velha dos Estados Unidos. Elizabeth Francis mora em Houston, no Texas, e dedica a Deus sua longevidade.

A cristã era a segunda pessoa mais velha dos EUA, até que a detentora do recorde anterior de longevidade, Edie Ceccarelli, de 116 anos, da Califórnia, morreu em 22 de fevereiro.

Agora, Elizabeth é a quarta pessoa viva mais velha do mundo — segundo o Gerontology Research Group (GRT), uma instituição global de ciências sociais sediada em Los Angeles, com pesquisadores em gerontologia, longevidade humana, saúde pública e demografia.

A cristã mora com sua filha Dorothy Williams, de 95 anos. As idosas contam com a ajuda de cuidadores. No mês passado, Elizabeth completou seus 115 anos ao lado da família.

Sua neta Ethel Harrison, de 69 anos, contou: "Ela dirá que [a longevidade] é pela graça de Deus. Foi assim que ela conseguiu viver tanto tempo. Ela é muito espiritual".

Elizabeth vem de uma família que costuma viver por muitos anos. Seu pai faleceu com 99 anos e ela cuidou dele até seus últimos dias de vida.

“Ela sempre diz: 'Trate as pessoas como você quer ser tratado'. Esse é o lema dela e nós sempre vivemos por ele", disse a neta.

Prêmio de reconhecimento

Ben Meyers é CEO da LongeviQuest, uma organização global de pesquisa que monitora e estuda a longevidade humana.

"Há muito interesse recentemente em longevidade e também em envelhecimento. Como cuidar das pessoas, viver vidas boas e gratificantes. Não há realmente um modelo melhor do que supercentenários. Eles são muito interessantes — suas histórias, suas filosofias", explicou ele. 

"E há pessoas interessadas em aprender os segredos da longevidade tentando inventar fórmulas. Mas os únicos que conhecemos que são bem-sucedidos em envelhecer ao máximo são os supercentenários. Nós os chamamos de olimpianos do envelhecimento. A Sra. Francis é um ótimo exemplo", acrescentou.

Ben visitou Elizabeth e sua família no início deste ano para lhe entregar um prêmio em reconhecimento a ela como a americana viva mais velha dos EUA.

"Uma coisa da qual ela realmente é um exemplo, mais do que qualquer outra pessoa que conheci", afirmou ele.

E continuou: "Ela mora em casa e tem uma comunidade ativa por meio de sua igreja. É muito difícil para as pessoas chegarem a essa idade isoladas".


Ben Myers (à direita) com os familiares de Elizabeth na entrega do prêmio. (Foto: Reprodução/Ethel Harrison)

‘O Senhor me mantém viva’

Elizabeth nasceu em Louisiana no dia 25 de julho de 1909, ela viveu duas guerras mundiais e agora duas pandemias globais. 

Durante as décadas de 1970 e 1980, Elizabeth trabalhou fora de casa, administrando uma cafeteria em uma estação de TV em Houston.

Atualmente, ela tem três netos, cinco bisnetos e quatro tataranetos. Ethel relatou que o foco principal de sua avó sempre foi a família e a fé.

"Se tínhamos uma reunião, fosse uma festa ou uma formatura, ela sempre estava lá", lembrou ela.

Elizabeth frequentou apenas uma igreja, da qual ainda é membro: a Igreja Batista Missionária Boa Esperança, fundada em 1872.

"O pastor Cofield e os membros vêm visitar e trazer a ceia. Ela ainda é um membro ativo, embora não possa ir à igreja. Nós assistimos pela televisão", disse Ethel. 

Ben acrescentou que os supercentenários que ele entrevista têm um forte senso de fé: "A Sra. Elizabeth dá 100% do crédito por sua longevidade a Deus".

Ethel disse que, embora Elizabeth não seja mais uma pessoa falante, um louvor antigo lhe chama a atenção e ela gosta de cantar junto com a família. 

De acordo com o LongeviQuest, Elizabeth é uma das 68 pessoas que atingiram a idade de 115 anos e está entre as 25 pessoas mais longevas da história americana.

Em uma entrevista à Fox News, em 2023, Elizabeth respondeu qual era o segredo de sua longevidade: "Só o Senhor trabalhando comigo e me mantendo aqui".

"Supercentenários" são pessoas que viveram mais de 110 anos. Embora existam mais de 97.000 pessoas nos Estados Unidos que são classificadas como centenárias, há muito menos supercentenários, segundo dados do Fórum Econômico Mundial, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos sediado na Suíça.


Publicada por: RBSYS

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